Médica neurocirurgiã e especialista em dor

Para pacientes

dra_maria_carolina_loureiro

A principal atividade clínica da Dra Maria Carolina Loureiro está voltada para o cuidado da dor, onde propõe alivio para o sofrimento de pacientes acometidos por:

  • dores de cabeça
  • dor orofacial
  • dores pós-cirúrgicas e pós-traumáticas
  • dor neuropática (diabetes, pós-quimioterapia, herpes)

Sua abordagem integrativa se baseia em conceitos de neurociência, mudanças de hábitos e autocuidado, incluindo nutrição, atividade física, controle do sono e do estresse. Obteve diploma de pós-graduação em dor pela Universidade de Paris Saclay, considerada a melhor universidade no continente europeu, e pelo Institut Gustave Roussy, maior centro de referência de câncer na Europa.

Consultora
Para instituições de saúde

A International Association for the Study of Pain (IASP), que é representada no Brasil pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), em 2010, publicou um relatório em que enumerava uma série de condições e doenças que fazem parte do nosso cotidiano, e que causam dor aguda. São elas:

  • cirurgias (de todos os tipos)
  • traumatismos e acidentes
  • queimaduras
  • mucosite oral em radioterapia e quimioterapia
  • parto
  • dor de cabeça
  • cólica menstrual
  • e dores de dente.
Entre os problemas decorrentes da dor aguda, inicialmente, destaca-se o subtratamento: cerca da metade dos pacientes com dor pós-operatória, a despeito de poder ter controle, inclusive medicamentoso, sofre desnecessariamente.
Inclua-se pacientes com câncer. Outro grave problema é quando a dor pós-operatória torna-se crônica. Entre 10 e 50% dos pacientes com dor pós-cirúrgica desenvolvem dor persistente. Destes, entre 2 a 20% desenvolve dor crônica. Portanto, as evidências científicas apontam o subtratamento da dor pós-operatória como fator de risco para cronicidade, em pacientes susceptíveis.

No Brasil, As dores crônicas fazem parte do cotidiano de 36,9% dos brasileiros com mais de 50 anos. Desses, 30% usam opioides para aliviar o problema, segundo os dados preliminares fazem parte da última edição do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos (ELSI-Brasil), financiado pelo Ministério da Saúde.

Prevenir a dor crônica pós-operatória é hoje, uma das maiores prioridades de pesquisas cientificas e objetivo do meu trabalho atual.

O desenvolvimento de protocolos padronizados para estratificação de risco, para manejo da dor e para a recuperação após a cirurgia são necessários para otimizar os resultados pós-operatórios, a satisfação do paciente e reduzir os custos com cuidados de saúde.

Com o intuito de reduzir o número de casos de pacientes em ambulatório de dor com diagnóstico tardio e de promover a economia da saúde, reduzindo o impacto dos gastos com dor nos sistemas de saúde, desenvolvi uma solução inovadora: o DORQ.

O DORQ é um sistema para identificação precoce de fatores de risco para desenvolver dor persistente, permitindo a estratificação de risco do paciente.

O DORQ tem um questionário digital que gera automaticamente o cálculo de acordo com as respostas das escalas aprovadas cientificamente. Em seguida, ele cria uma estratificação do risco-paciente, com escalas de cores e com adesivos verde, amarelo ou vermelho que ficarão visíveis no prontuário eletrônico do paciente e na pulseira do paciente durante a internação.

Mas o DORQ vai além. Ele também oferece um protocolo padronizado com implementação de estratégias de tratamento preventivo, nas três etapas da jornada do paciente: antes, durante e após a cirurgia.

Este protocolo de cuidado e prevenção da dor crônica pós-operatória é personalizado para cada paciente de acordo com seu risco estratificado de dor.

Dra Maria Carolina Loureiro
Médica neurocirugiã com vasta e sólida trajetória na medicina no Brasil e na França. Dedica-se ao tratamento da dor crônica.